Outro dia estive
conversando com um amigo, e ele me falou: Padre Robério escreva sobre
ingratidão. Perguntei, mas que tipo de ingratidão, de modo geral? Então lembrei
Jesus Cristo, quando disse: “hoje um dos que come no meu prato me trairá”( Mateus 16: 23). Os
soldados já o procuravam para prendê-lo,
Judas – o traidor, já havia o vendido por trinta dinheiro, aquele a quem
eu beijar é o Cristo.
A ingratidão é o
espirito mau que habita em todas as raças e povos, civil ou militar, religiosos
ou pagãos, instituições política, dentro da família, casais, irmãos, ricos,
pobres, feios, bonitos, etc.
Quando uma pessoa
diz: eu te amo, fico triste, está mentido, existe um provérbio no meio do
Direito que quando um casal de jovens se enamoram diz: meu bem, meu bem, quando estão se
separando diz: meus bens.
Vamos entrar no âmago
da palavra, certa vez me confrontei com esta maldita serpente, a ingratidão, recém-formado,
muito feliz, quando tinha um pouco de tempo ia ao encontro dos amigos e me
divertia muito. No meu dessa felicidade, a ingratidão me abraçou e não me
soltou mais, corri para todos os lados e não tive mais saída, a ingratidão foi
morar comigo.
Quando procurei amigos,
desapareceram, aqueles que me beijavam, não os vejo mais, a família sumiu os
padres, desapareceram todos, tornei-me um leproso social.
Lembrei-me do poema
de Drummond de Andrade: “sozinho no escuro, qual bicho-do -mato, sem teogonia,
sem parede nua pra se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha
José, José para onde?
A bebida não cura a
solidão, a droga cada vez mais leva o sujeito fazer a vontade dos inimigos, podemos afirmar que
existe um balsamo para curar toda a solidão, toda a ingratidão, todo o desespero,
aquela palavra que Jesus disse: a tua fé te curou(Marcos 5:34). E Jesus ainda
afirma: “eu sou o caminho, e a verdade e a vida, aquele que crê em mim será
salvo”(João 14:6).
Padre José Robério Felipe
Juazeiro do Norte (CE), 08 de Fevereiro de 2016.