Jesus Cristo estar
vivo e ressuscitado no nosso meio, o que falta em cada pessoa é a fé. Eis que
uma mulher sofria de fluxo sanguíneo há muitos anos, disse se eu tocar ao menos
o orla da sua túnica serei curada, e se aproximou e tocou-lhe a orla da veste e de imediato ficou curada e
Jesus voltou: tem confiança, tua fé te sarou. Mt, 9-20-22.
Deus está presente,
ele pode se manifestar em forma de pássaro, de luz, de vento, de sonho de um
sinal qualquer.
Em mil novecentos e
setenta eu era um jovem, mas recordo-me muito bem, foi um das maiores secas. O
governador do Estado estava decretando através do rádio o reconhecimento da
seca, olhei para o plantio, vi tantos legumes secando com o sol ardente: nesse
momento fiz um pedido confiante a Deus, que antes dessa palha secar e ser
levantada pelo vento, Deus enviaria chuva para salvar aquela situação. Duas e
meia da tarde, avistei uma pequena nuvem no céu, desfiando uma chuva que de
longe deixava avistar um vínculo azul no céu se aproximou e passou sobre o
terreno durante alguns minutos, corri para o meio do legume e apanhei um pouco
da água lancei para o céu e agradeci a Deus, com três dias veio outra garoa e
fiz a mesma coisa, com essa chuvinha colhemos setenta por cento dessa safra.
Depois observando
outros sinais que foi visto por todos os brasileiros na época em que dois
caciques dançaram e fizeram chover para apagar o fogo que devastava a floresta
o que hoje é denominada a dança da chuva: milagre acontece.
Os agricultores
pobres todos os anos perguntavam a meu Padrinho Cícero, esse ano vai chover? De
tanto perguntarem a mesma coisa, ele criou um provérbio popular “meu amiguinho
choveu, plantou, criou mato, limpou”.
Vamos pensar um
pouco, as mães de quarenta, cinquenta anos atrás, todas tinham pé de capim
santo, um balcão para plantar o coentro, o pezinho de cebola, fabricavam redes
de dormir, quando o filho nascia, a mãe se alimentava de pirão de galinha
durante trinta dias, e da mesma galinha torrava um pouco de gordura e colocava
em um vidro e com uma pena da asa da galinha, utilizava para colocar a
gordurinha no olho do recém-nascido.
Quando a criança
começava a falar, a mãe já começava a
ensinar a rezar, respeitar os mais velhos e obedecer pai e mãe.
Não deixemos de agradecer
a modernização, o grande avança tecnológico, mas somos como a flecha que quando se desprende do arco vai e
não volta mais ao arqueiro.
A cultura moderna
que se espelha através dos meios de comunicação ,não vê que estão se perdendo,
porque o jovem não aprende mais com os pais, esses por sua vez, não estão
sabendo como ensinar os jovens, porque seus ensinamentos estão ultrapassados.
Já na hora da partilha
que Jesus Cristo, o mestre dos mestres nos mostrou, que só existe um pai, e
todos somos irmãos. Com cinco pães e dois peixes, alimentou mais de cinco mil
pessoas, só que o aprendizado no Brasil foi diferente, na hora da partilha, um se alimenta e o resto
morre de fome, é onde a família se desfaz,
e os alimentos desaparecem, até as chuvas do céu, por causa do homem estamos
desaparecendo do planeta.
Enquanto no capítulo 6:10, de Mateus, ele diz: “ venha a nós o vosso
reino e seja feita a tua vontade...” o restante o homem esqueceu, a partilha.
Juazeiro do
Norte(CE), 17 de Outubro de 2015.
Padre José Robério
Felipe.