sábado, 25 de outubro de 2014

Palestra: Homossexualismo na Família e na Sociedade.

Palestra realizada no Centro de Referência da Assistência Social - CRAS, na localidade de São Gonçalo em Juazeiro do Norte-CE.



quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O HOMOSSEXUALISMO NA FAMILIA E NA SOCIEDADE

A humanidade se encontra diante do fenômeno difícil de ser compreendido, porque é de natureza objetiva e negativa, ao mesmo tempo. Não existe uma possível saída a não ser aceitar ou negar.
O homossexualismo foi desde do principio, uma luta para se ocultar para o mais estrito silêncio. Pelo outro lado, existe um ou grupo que sem paliativo recaí no fundo da consciência popular numa rejeição enigmática, um pervertido e indesejável sobre os quais recaem as mais críticas condenações.
Como se pode vê, através dos meios de comunicações escritas e televisionadas, a exemplificar como na Avenida Paulista através das agressões aos homófilos.
Considerado o termo, não existe homossexualismo, existem alguns homossexuais. A ciência explica outra causa que projeta como espelho a situação pejorativa, o medo que os heterossexuais se mostram como repúdio, interpretar como contagiante a aproximação de alguém homófilo.
Como conhecimento dessa barreira construída ao homossexualismo, ao longo dos tempos, o conhecimento científico, conseguiu amenizar tal visão que tanto pejora o homossexualismo.
Lembremo-nos que desde a formação da genealogia, na antiga cultura judaica/cristã, como se pode vê no Capitulo 1 Gênesis ( v 26-28), que na tradição da família se conservou rigorosamente a procriação, onde se deixa compreender que o homem e a mulher foram os escolhidos de Deus, sobre esta tradição fervorosa, foi esquecida  que o homoafetivo não se escolheu, a própria natureza o escolheu. 
Na moderna formação, através do conhecimento cientifico e fenomenológico não rejeitou outras opções que a natureza criou, não  dando  ênfase  somente a procriação  abençoada pela antiga cultura do  Genesis “ crescei e multiplicai”.
Como se pode ver hoje, principalmente no Brasil, através da lei em nosso país a permissão da união matrimonial de homem com homem e mulher com mulher. Sabendo-se que na antiga cultura, Deus abençoou apenas o homem e mulher.
Se fortaleceu no decorrer do tempo a cultura paternalista, e em primeiro lugar o macho, deixando aos poucos escravizar o valor da maternidade, deixando a discriminação recair sobre as mulheres e as crianças, tudo era realizado na família através do homem, o domínio   absoluto da verdade.
O conhecimento cientifico e fenomenológico era desconhecido na época, isto perdurou por tempo milenar, e também, outros valores agravantes que eram incompreendidos pela cultura. Quando se fala hoje, que o problema é cultural, esquecemos-nos da misericórdia  cristã, quando veio desfazer tantas opressões que a religiosidade popular e cultural agredia pela tradição, em conservar as injustiças sofridas;   falta de compreensão, falta de amor e misericórdia, pela falta de  fraternidade, em honra a esta fidelidade cultural, quando se pôde ver na cultural judaica que discriminava a mulher a ponto de apedrejá-las, pensando eles que estavam fazendo justiça.
O homossexualismo existiu desde da criação do homem e da mulher, onde se pode ver, na antiga cultural grego romana, principalmente na Grécia antiga, quando se falava do amor platônico e do amor procriação. Onde se subentendia que o verdadeiro amor era homem com homem e amor de procriação, somente quando se necessitava da presença masculina, principalmente quando se preparava para guerra, onde se via através dos espartanos, que apenas se preservava a criança que possuía saúde perfeita. Isso afetou a vida dos homens homófilos porque não tinha condições de procriar.
Hoje, já se compreende através da fenomelogia que nascer incapaz  de procriar não depende da vontade própria, e sim, da própria formação biológica, em que não se  pode escolher a própria sexualidade, mas sim, através do fenômeno que ainda não está em nosso alcance compreender tal formação, creio que, o homoafetivo não escolheria ser um homem desta maneira, mas estar na própria formação genética essa decisão.
Como se vê através de Jesus no Livro de João Capitulo 8 ( v 7), quando os homens tentavam apedrejar a mulher adúltera, que baseado num documento escrito por Moisés, que a mulher que fosse pegue em crime de adultério de delito, poderia ser apedrejada até a morte, quando Jesus Cristo respondeu: “Quem dentre de vós não tiver nenhum pecado, atire a primeira pedra. Ouvindo isso foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos”. Então se pode ver através dessa passagem que era conservada desde a criação dos homens, que foi destruída por esta posição tomada, e deste momento em diante, recomeçou uma nova história.
Ora, sabemos que não somos capazes de fazer tal  julgamento, certos julgamentos só pertencem a Deus, porque dentro da sociedade nenhum de nós, somos capazes de coibir a entrada na família, de desonestidade, prostituição, roubo, adultério tanto do homem quanto da mulher, homossexualismo e  doenças psíquicas que afetam o mundo inteiro.
Não deveremos agir impiedosamente para não cair nas maldições de Jesus Cristo - Mateus Capitulo 23 ( v 27-28). Hoje podemos comprovar através dos programas vistos em televisão, quantas mulheres se prostituem de maneiras diversas, não só sexual, através de adquirir meios para sua sobrevivência, crianças abandonadas pelas ruas mendigando comida, pedaços de pães e um tostão para levar para ajudar sua família, e são visto como menores infratores e são rejeitados e abandonados pela  sociedade que fala muito e faz pouco.
 Sabe-se que da marginalidade faz surgir tudo que é feio aos olhos da sociedade, que se diz perfeita, fala em progresso, em amor, em fraternidade, se comprometem diante do público, critica impiedosamente aquele que vai pego em crimes, furtos e  palavras de baixo calão.
Creio eu, que só pode-se falar ou criticar alguém, quando se pode dizer algo no nível de todos e fazer no nível de todos, deixa-se ver diante da história, que desde  dos primórdios da humanidade sempre só se condena aqueles que não têm condições de defender-se, Mateus Capitulo I( v 1-3), “ Não julgueis e não sereis julgados. `Pois com o mesmo julgamento com que julgardes os outros sereis julgados; e a medida que usardes para os outros servirá para vós.  Por que observas o cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio olho?”

Padre José Robério Felipe

Juazeiro do Norte(CE), 9 de Outubro de 2014.