O homem foi feito
de barro, e de barro Deus criou verduras, ervas, árvores, todos os seres vivos
da terra e do mar. Ao homem, Deus o abençoou. Sede fecundo. Ao homem que
iniciou sua vida trabalhando na terra, desbravando o campo, adubando-a com o
seu próprio suor e irrigando com o orvalho do céu.
O patriarca formou
seus filhos com o trabalho do campo, rezando e agradecendo a Deus todos os
momentos de sua vida.
A nova geração vai
se distanciando, seguindo um rumo diferente, esquecendo coisas sagrada que Deus
com tanto amor deixou para o alimento e união da família.
As primeiras necessidades
do novo homem fez com que esquecessem os exemplos da primeira vida, o filho
procura o comércio, o automóvel, o avião e a grande tecnologia que é o sistema
de informação, as empresas, que o homem corre desesperadamente e só olha para o
relógio, esquecendo o de melhor que é a união da família.
O que leva a
família a tombar é o esquecimento do homem para com Deus, qual é a fagulha? A
ganância e a inveja que é o maior pecado
do mundo, Caim teve inveja de Abel até chegar ao desejo de matar, esse desejo
de matar, faz surgir uma nova visão o irmão não ver mais no outro como irmão, filho não ver mais pai como pai e a
família como família.
A cada dia que o homem
vai se aperfeiçoando, a miséria foi
tomando posse do pensamento humano e todo tipo de miséria vai tomando posse da
família e do mundo, o homem querendo ganhar muito dinheiro sem trabalhar, cometendo
os maiores absurdos, pai matando filho, irmão matando irmão, ocasionando roubo
e todo tipo de prostituição.
Jesus Cristo em Mateus
(6: 24) diz: ou se ama a Deus ou o dinheiro, não se pode servir a dois senhores
ao mesmo tempo. O dinheiro é um sujeito bonito elegante, mas é um tipo covarde
e cheio de felicidade: aonde chega cria problemas, intrigas, brigas, mortes, destrói
a família, destrói as religiões, destrói empresas, atualmente estamos
completando setenta anos da destruição de Hiroshima e Nagasaki, tudo isso feito por
inveja, ciúme, dinheiro que é um senhor
poderoso, mas que tudo destrói.
Juazeiro do
Norte(CE), 08 de Agosto de 2015.
Padre José Robério
Felipe.