A humanidade se encontra diante do
fenômeno difícil de ser compreendido, porque é de natureza objetiva e negativa,
ao mesmo tempo. Não existe uma possível saída a não ser aceitar ou negar.
O homossexualismo foi desde do
principio, uma luta para se ocultar para o mais estrito silêncio. Pelo outro
lado, existe um ou grupo que sem paliativo recaí no fundo da consciência
popular numa rejeição enigmática, um pervertido e indesejável sobre os quais
recaem as mais críticas condenações.
Como se pode vê, através dos meios
de comunicações escritas e televisionadas, a exemplificar como na Avenida
Paulista através das agressões aos homófilos.
Considerado o termo, não existe
homossexualismo, existem alguns homossexuais. A ciência explica outra causa que
projeta como espelho a situação pejorativa, o medo que os heterossexuais se
mostram como repúdio, interpretar como contagiante a aproximação de alguém
homófilo.
Como conhecimento dessa barreira
construída ao homossexualismo, ao longo dos tempos, o conhecimento científico, conseguiu
amenizar tal visão que tanto pejora o homossexualismo.
Lembremo-nos que desde a formação da
genealogia, na antiga cultura judaica/cristã, como se pode vê no Capitulo 1 Gênesis
( v 26-28), que na tradição da família se conservou rigorosamente a procriação,
onde se deixa compreender que o homem e a mulher foram os escolhidos de Deus,
sobre esta tradição fervorosa, foi esquecida que o homoafetivo não se escolheu, a própria
natureza o escolheu.
Na moderna formação, através do
conhecimento cientifico e fenomenológico não rejeitou outras opções que a
natureza criou, não dando ênfase somente a procriação abençoada pela antiga cultura do Genesis “ crescei e multiplicai”.
Como se pode ver hoje, principalmente
no Brasil, através da lei em nosso país a permissão da união matrimonial de
homem com homem e mulher com mulher. Sabendo-se que na antiga cultura, Deus
abençoou apenas o homem e mulher.
Se fortaleceu no decorrer do tempo a
cultura paternalista, e em primeiro lugar o macho, deixando aos poucos
escravizar o valor da maternidade, deixando a discriminação recair sobre as
mulheres e as crianças, tudo era realizado na família através do homem, o
domínio absoluto da verdade.
O conhecimento cientifico e fenomenológico
era desconhecido na época, isto perdurou por tempo milenar, e também, outros
valores agravantes que eram incompreendidos pela cultura. Quando se fala hoje,
que o problema é cultural, esquecemos-nos da misericórdia cristã, quando veio desfazer tantas opressões
que a religiosidade popular e cultural agredia pela tradição, em conservar as
injustiças sofridas; falta de
compreensão, falta de amor e misericórdia, pela falta de fraternidade, em honra a esta fidelidade
cultural, quando se pôde ver na cultural judaica que discriminava a mulher a
ponto de apedrejá-las, pensando eles que estavam fazendo justiça.
O homossexualismo existiu desde da criação
do homem e da mulher, onde se pode ver, na antiga cultural grego romana,
principalmente na Grécia antiga, quando se falava do amor platônico e do amor
procriação. Onde se subentendia que o verdadeiro amor era homem com homem e
amor de procriação, somente quando se necessitava da presença masculina, principalmente
quando se preparava para guerra, onde se via através dos espartanos, que apenas
se preservava a criança que possuía saúde perfeita. Isso afetou a vida dos
homens homófilos porque não tinha condições de procriar.
Hoje, já se compreende através da
fenomelogia que nascer incapaz de
procriar não depende da vontade própria, e sim, da própria formação biológica, em
que não se pode escolher a própria
sexualidade, mas sim, através do fenômeno que ainda não está em nosso alcance
compreender tal formação, creio que, o homoafetivo não escolheria ser um homem
desta maneira, mas estar na própria formação genética essa decisão.
Como se vê através de Jesus no Livro
de João Capitulo 8 ( v 7), quando os homens tentavam apedrejar a mulher adúltera,
que baseado num documento escrito por Moisés, que a mulher que fosse pegue em
crime de adultério de delito, poderia ser apedrejada até a morte, quando Jesus
Cristo respondeu: “Quem dentre de vós não tiver nenhum pecado, atire a primeira
pedra. Ouvindo isso foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos”. Então
se pode ver através dessa passagem que era conservada desde a criação dos
homens, que foi destruída por esta posição tomada, e deste momento em diante,
recomeçou uma nova história.
Ora, sabemos que não somos capazes
de fazer tal julgamento, certos
julgamentos só pertencem a Deus, porque dentro da sociedade nenhum de nós,
somos capazes de coibir a entrada na família, de desonestidade, prostituição,
roubo, adultério tanto do homem quanto da mulher, homossexualismo e doenças psíquicas que afetam o mundo inteiro.
Não deveremos agir impiedosamente
para não cair nas maldições de Jesus Cristo - Mateus
Capitulo 23 ( v 27-28). Hoje podemos comprovar através dos programas vistos em
televisão, quantas mulheres se prostituem de maneiras diversas, não só sexual,
através de adquirir meios para sua sobrevivência, crianças abandonadas pelas
ruas mendigando comida, pedaços de pães e um tostão para levar para ajudar sua
família, e são visto como menores infratores e são rejeitados e abandonados
pela sociedade que fala muito e faz pouco.
Sabe-se que da marginalidade faz surgir tudo
que é feio aos olhos da sociedade, que se diz perfeita, fala em progresso, em
amor, em fraternidade, se comprometem diante do público, critica impiedosamente
aquele que vai pego em crimes, furtos e palavras de baixo calão.
Creio eu, que só pode-se falar ou
criticar alguém, quando se pode dizer algo no nível de todos e fazer no nível
de todos, deixa-se ver diante da história, que desde dos primórdios da humanidade sempre só se
condena aqueles que não têm condições de defender-se, Mateus Capitulo I( v
1-3), “ Não julgueis e não sereis julgados. `Pois com o mesmo julgamento com
que julgardes os outros sereis julgados; e a medida que usardes para os outros
servirá para vós. Por que observas o
cisco no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio
olho?”
Padre José Robério Felipe
Juazeiro do Norte(CE), 9 de Outubro
de 2014.